Vidente ensina a lidar com a soberba dos outros; entenda
É preciso constatar e aceitar, quem evoluiu mesmo não está por aqui. Tudo bem que é uma ferida para a nossa vaidade e autoestima, mas é a verdade e deve ser aceita, até mesmo como lição e estímulo para nossa própria escalada.
A Inteligência Universal, em sua perfeição, acompanha de perto - sem perder detalhe qualquer - nosso aprendizado. Assim, colocou-nos por aqui como o professor competente que sabe quais ensinamentos o aluno necessita (e é capaz de assimilar), quais estão além de seu nível e possibilidade.
Por isso afirmo com segurança, aqui nesse plano há gente de diferentes níveis evolutivos, mas a distância entre eles é tremendamente pequena quando olhamos para a escala toda. Não haveria porque estar entre nós aqueles que já se aproximaram muito da luz do conhecimento. Nada disso, esses estão em outras esferas - onde, aliás, fazem bom trabalho para também nos auxiliar.
Quando, portanto, encontro a soberba de alguém que garante estar num patamar mais elevado, prefiro calar e pensar comigo: "nada disso, nessa terra - cheia de provações, injustiças, medos, fragilidades, sofrimentos e desamores - estamos todos na mesma série escolar. Nossas diferenças são tão pequenas, insignificantes".
Antes, mais impetuosa, não me calava. Procurava ajudar argumentando, oferecendo uma compreensão lúcida da nossa condição. Porém, a experiência de várias tentativas frustradas mostrou-me que para gente assim, difícil, é melhor o silêncio resignado do que uma acalorada discussão, que no fundo é o que eles procuram.
Meu silêncio não significa que perdi as esperanças. Nada disso. Confio que mesmo os mais soberbos acabam crescendo. Vão, cedo ou tarde, nessa vida ou nas vindouras, compreender como são insignificantes diante do que precisam progredir. Todos podemos melhorar, aí reside minha esperança - que transborda para as muitas pessoas que conheço, colegas, amigos, gente querida, familiares amados e eu mesma.
(Marina Gold)
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