Quando estamos cansados com a rotina do dia-a-dia não dá vontade de ser tele transportado para um mundo imaginário, um mundo de fantasia?
Mundos idealizados, inventados, submergidos, sonhados, perdidos ou esquecidos ...
Viajar...
“Quando viajamos abandonamos provisoriamente a segurança de nossas casas e a identidade garantida por nossas propriedades, nosso trabalho e nossa rede de amizades. As viagens ajudam a relativizar as verdades e fazem circular as ideias.
Viajante e filósofo se assemelham na atitude: ambos se desembaraçam da rotina diária de trabalho e diversão e se deixam levar pela atmosfera de admiração pelo mundo. A diferença sutil, mas clara, é que o viajante tende a se surpreender com os aspectos mais inusitados dos lugares que percorre, ao passo que o filósofo se espanta principalmente com os acontecimentos tidos por banais e evidentes à sua volta.
Filosofar é migrar voluntariamente, exilar-se da própria casa, da cidade, de si mesmo, retirando a cobertura do habitual que repousa sobre o mundo.”
Feitosa, Charles. Explicando a filosofia com arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
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