O mel é uma substância nutritiva derivada do néctar processado por enzimas no interior do trato digestivo das abelhas operárias, armazenando essa secreção em favos na colmeia.
Tal substância é sintetizada para servir de alimento tanto para as larvas em desenvolvimento quanto para os insetos adultos da colônia de abelhas.
Com textura viscosa e sabor adocicado, sua composição contém uma combinação de diversos elementos, sendo:
- Uma grande concentração de carboidratos (glicose, frutose e maltose);
- Lipídios (ácidos graxos), como os palmíticos, oleicos e linoleicos;
- Proteínas e aminoácidos (alanina, arginina, ácido glutâmico e aspártico);
- Além de sais minerais (cobre, manganês, ferro, enxofre, boro e fósforo);
- E vitaminas (A, complexo B, C, D e K).
- Lipídios (ácidos graxos), como os palmíticos, oleicos e linoleicos;
- Proteínas e aminoácidos (alanina, arginina, ácido glutâmico e aspártico);
- Além de sais minerais (cobre, manganês, ferro, enxofre, boro e fósforo);
- E vitaminas (A, complexo B, C, D e K).
Na natureza esse composto é sintetizado principalmente como suprimento alimentar, consumidos pelos membros de uma colmeia durante o período de inverno. Contudo, em virtude de suas propriedades: imunológica, antibactericida, expectorante e analgésica, esse enriquecido nutriente, já utilizado por civilizações pré-históricas, passou a ser explorado de forma predatória.
Atualmente, em consequências do desenvolvimento e aprimoramento das técnicas de manejo na apicultura, tem sido extraído de forma racional sem provocar grandes danos ao ambiente.
No Brasil, o primeiro relato sobre esse produto, está contido nos registros deixados pelo padre José de Anchieta (por volta de 1530), descrevendo entre outros aspectos:
- A abundância e os diferentes sabores do mel aqui existentes;
- A quantidade de espécies de abelhas;
- A forma pela qual o mel era produzido e acondicionado pelos insetos;
- E a forma de extrativismo e consumo empregado pelos colonizadores.
- A quantidade de espécies de abelhas;
- A forma pela qual o mel era produzido e acondicionado pelos insetos;
- E a forma de extrativismo e consumo empregado pelos colonizadores.
Desde então várias espécies exógenas (não nativas), foram inseridas conforme a ocupação do território. Inicialmente pelos portugueses, introduzindo diferentes espécies de abelhas durante a colonização, e posteriormente pela intensificação do processo de imigração: por alemães (1845), italianos (1895), além de medidas governamentais de âmbito ambiental e comercial, autorizando estudos de viabilidade e produção, empregando abelhas trazidas da África (1950). Colaborando com toda a variabilidade de espécies e sabores de mel hoje existente, de acordo com a floração de nossa vegetação.
Fonte: Jornal Escola
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