Uma intervenção direta de Deus, um milagre, uma manifestação do alto isso é cristianismo, foi à maior revolução que a humanidade já conseguiu.
O cristão pode ser concebido como um mártir, porque mesmo Deus sendo perfeito, onisciente e onipresente, se fez carne, viveu entre os homens, tornando-se um ser humano...
Divino, foi morto, desceu aos infernos e ressuscitou ao terceiro dia para a vida eterna, vencendo o mal e a morte, demonstrando aos humanos, que também eles podem alcançar a vida perene, despertando disposição para o sacrifício, dando assim testemunho de sua fé na salvação e desprezo pelas coisas terrenas, seguindo o próprio exemplo de Cristo Jesus.
O cristianismo insere um novo tipo de heroísmo; o martírio, antes o herói surgia na guerra e nas conquistas, agora a aceitação da dor, do sofrimento, da morte violenta para testemunhar a fé, consistia em serem salvos, surge a figura daquele que suporta em silêncio sofrimentos, e humilhações, confiando no juízo final onde só os mansos e humildes de coração é que serão salvos e alcançarão a vida eterna.
Para proclamar o Evangelho, os apóstolos foram perseguidos, martirizados, pelas intrigas e intolerâncias, mesmo assim a igreja cristã continuou desenvolvendo-se de maneira ampla, provocando uma grande inquietação nas autoridades do império romano, continuando assim a fazer novos mártires, juntamente com o martírio havia um confronto intelectual e esse era visto com um gesto de libertação.
Bibliografia:
Usados para consulta: livro texto de História da Filosofia II webteca, explicações virtuais do professor e do tutor à distância.
Japiassú Hilton, Dicionário Básico de Filosofia de Hilton Japiassú e Danilo Marcondes. 4º.ed. atual. Rio de Janeiro:Jorge Zahar. Ed.,2006.
http://www.guia.heu.nom.br/cristianismo e gnosticismo.htm – 35k. Acesso em 12 set. 2008.
Por: Elizabete Jackowski Moresco
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