Uso a palavra amor porque é a palavra que usamos na vida cotidiana para nos referirmos à aceitação do outro, ou de algo como um legítimo outro na convivência.
Alguém diz a um amigo que está limpando seu carro:
— Ei, você ama muito o seu carro?
— Sim, claro, responde ele, ele é novo, eu cuido dele. Eu gosto dele.
A uma outra pessoa que deixa o gato subir na sua cama podemos dizer:
— Ei, parece que você ama seu gato!
— Sim, ele responde, eu o amo.
Ou, quando alguém nos permite ser o que somos, sem exigências, dizemos:
“O fulano é um amor”, ou “O fulano me ama”.
—Você não me ama”.
O amor é a emoção que constitui as ações de aceitar o outro como um legítimo outro na convivência.
Portanto, amar é abrir um espaço de interações recorrentes com o outro, no qual sua presença é legítima, sem exigências.
O amor não é um fenômeno biológico eventual nem especial, é um fenômeno biológico cotidiano.
Mais do que isto, o amor é um fenômeno biológico tão básico e cotidiano no humano, que frequentemente o negamos culturalmente criando limites na legitimidade da convivência, em função de outras emoções.
Assim, por exemplo:
Toda a dinâmica de criar consciência de guerra, como ocorre quando há uma luta com outro, consiste na negação do amor que dá lugar à indiferença, e, logo, no cultivo da rejeição e do ódio que negam o outro e permitem sua destruição ou levam a ela.
Cf: Humberto Maturana - Apostila do EaD - Filosofia
Duas lindas músicas com legenda em português:
Quando um homem ama uma mulher
A MULHER QUANDO AMA
A vida de uma MULHER com suas respectivas dúvidas e medos do que precisa encarar, em cada idade que ela, ou mesmo todas nós mulheres lidamos no nosso dia-a-dia.
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